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1001 discos para ouvir antes de morrer

Posted in Livros, Música with tags , , on fevereiro 7, 2008 by Jumping Jack Flash
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Ganhei esse livro de aniversário, no ano passado, da minha linda Loira.
Para um apaixonado por música, como eu, é um prato cheio. Como se pode deduzir, são 1001 discos comentados, e vários deles com a lista de músicas. É dividido por décadas, o que facilita a busca pelos títulos.
É um livro não para ser lido, mas para ser folheado, consultado, pesquisado.
E a lista das músicas que citei lá em cima, facilita muito para conhecer o trabalho dos artistas que ainda não conhecemos, nos tempos de internet.
Eu recomendo!
Obrigado, alemoa! ♥

O tal do escorpião…

Posted in Livros with tags , , on fevereiro 7, 2008 by Jumping Jack Flash

Ninguém pode imaginar o quanto me arrependo pelo tempo perdido, mas sim, eu li o Doce Veneno do Escorpião, da Bruna Surfistinha.

Não, não foi agora. Faz tempo. Logo que saiu. Tava meio que na moda, eu acho. E eu não tinha visto ainda aquele filme pornô dela, cheia de espinhas na bunda.

Mas a questão é: o livro é terrível. Nunca fui no blog dela, talvez não fosse tão ruim. Também nunca fui cliente dela, portanto ela jamais escreveu algo negativo sobre a minha pessoa, para eu estar aqui dizendo que é ruim.

O que mais me irritou no livro, e é uma coisa que eu conto sempre que o assunto é esse, é uma passagem mais ou menos assim: ela tinha lá um cliente que pedia pra ela se vestir de colegial, ou algo do gênero, para se parecer mais nova. Lá pelas tantas o cara pergunta se ela não descolaria uma colega menor de idade pra ele. E entre desejos e confissões, o filho da puta conta pra ela que ficava com a sobrinha menor de dez anos no colo, e se excitava, e mais, roçava o pau duro nela.

E sabe o que a Bruna comenta?

“Quem sou eu pra julgar as fantasias dos outros?”

Bruna, querida… Isso não é fantasia, meu amor. Isso é CRIME. Isso é ABUSO. Isso pode ACABAR com a vida de uma pessoa.

Mas quem sabe hoje que ela tá rica, que deve ter feito tratamento de pele (na bunda), e deve ter aprendido alguma coisa, talvez ela se arrependa disso. No mínimo de ter publicado isso.

Mas, de toda maneira, o livro é uma merda.

E, cá pra nós… A mulher do cara que largou tudo pra ficar com a Bruna, é bem melhor que ela, né?

Gordon

Posted in Livros with tags , , , on outubro 25, 2007 by Jumping Jack Flash

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Na busca de livros que abordem o tema SM, li recentemente o livro Gordon, de autoria de Edith Templeton.

Não gostei muito, mas também não é de todo ruim. Mas não vi nada de SM no livro, pelo menos não da maneira que entendo e pratico.

Segue a sinopse:

Louise é uma mulher bonita e culta que acaba de chegar a Londres, após o fim da Segunda Guerra Mundial. Em processo de divórcio, aos 28 anos, ela deixou o exército e mora em um quarto alugado na capital inglesa. Sorvendo um drinque em Shepherds, um de seus pubs favoritos, ela tenta reencontrar velhos amigos quando é abordada por um homem pouco atraente. Magro e ossudo, com voz baixa, mas firme, ele segura o pulso de Louise e a conduz para fora do bar. Minutos depois, sobre um banco de um jardim, “sem consentimento, mas sem resistência”, Louise tem a primeira experiência sexual com o homem de quem sequer sabe o nome. É o início do turbulento relacionamento amoroso que é o centro da narrativa de Gordon, de Edith Templeton.

Lançado originalmente em 1966, sob pseudônimo de Louise Walbrook, o livro foi imediatamente proibido na Inglaterra e Alemanha por ser considerado imoral. Incluindo cenas de sadomasoquismo, sodomia e violência, a mais famosa obra de Edith Templeton só foi lançada com assinatura da autora em 2001 e conserva até hoje o frescor de linguagem e narrativa. Ao ser tomada de surpresa por Gordon, um conceituado psicanalista, a protagonista Louise inicia um romance que mistura jantares e sessões de análise, dor e prazer.

Ambientado em um período no qual a psicanálise ainda não era popular, o livro mostra o restrito círculo dos seguidores de Freud em conflito com as primeiras descobertas de Louise, que começa a se familiarizar com conceitos como Complexo de Édipo e mito da Vagina Dentada. Em contrapartida, a culta protagonista apresenta clássicos literários de Thomas Mann e Goethe ao médico – que ora desdenha das narrativas, ora desenvolve interpretações que lhe parecem originais. Juntos, vivem em um universo paralelo, de dominação e loucura.

Sob o verniz cultural da história, está uma Louise que se submete a qualquer humilhação em nome da segurança que a companhia do médico representa. Narrada em primeira pessoa, a história conta com belas metáforas e uma franqueza atordoante. O livro é repleto ainda de elementos autobiográficos: como Edith Templeton, Louise trabalhou na guerra, morou em Londres e passou a infância em um luxuoso castelo. Mas o final da trama deixa poucas pistas sobre os limites entre ficção e realidade. Desafiando a finitude que acompanha quase todo sentimento intenso, Gordon garante a Louise: “Vou prendê-la para sempre, porque sempre encontrarei novas maneiras de torturá-la”. O que pode significar amor eterno ou prenúncio de tragédia.