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1001 discos para ouvir antes de morrer
Posted in Livros, Música with tags discos, Livros, Música on fevereiro 7, 2008 by Jumping Jack FlashO tal do escorpião…
Posted in Livros with tags bruna surfistinha, fantasia sexual, Livros on fevereiro 7, 2008 by Jumping Jack FlashNinguém pode imaginar o quanto me arrependo pelo tempo perdido, mas sim, eu li o Doce Veneno do Escorpião, da Bruna Surfistinha.
Não, não foi agora. Faz tempo. Logo que saiu. Tava meio que na moda, eu acho. E eu não tinha visto ainda aquele filme pornô dela, cheia de espinhas na bunda.
Mas a questão é: o livro é terrível. Nunca fui no blog dela, talvez não fosse tão ruim. Também nunca fui cliente dela, portanto ela jamais escreveu algo negativo sobre a minha pessoa, para eu estar aqui dizendo que é ruim.
O que mais me irritou no livro, e é uma coisa que eu conto sempre que o assunto é esse, é uma passagem mais ou menos assim: ela tinha lá um cliente que pedia pra ela se vestir de colegial, ou algo do gênero, para se parecer mais nova. Lá pelas tantas o cara pergunta se ela não descolaria uma colega menor de idade pra ele. E entre desejos e confissões, o filho da puta conta pra ela que ficava com a sobrinha menor de dez anos no colo, e se excitava, e mais, roçava o pau duro nela.
E sabe o que a Bruna comenta?
“Quem sou eu pra julgar as fantasias dos outros?”
Bruna, querida… Isso não é fantasia, meu amor. Isso é CRIME. Isso é ABUSO. Isso pode ACABAR com a vida de uma pessoa.
Mas quem sabe hoje que ela tá rica, que deve ter feito tratamento de pele (na bunda), e deve ter aprendido alguma coisa, talvez ela se arrependa disso. No mínimo de ter publicado isso.
Mas, de toda maneira, o livro é uma merda.
E, cá pra nós… A mulher do cara que largou tudo pra ficar com a Bruna, é bem melhor que ela, né?
Gordon
Posted in Livros with tags bdsm, contosbdsm.com, Livros, sadomasoquismo on outubro 25, 2007 by Jumping Jack Flash
Na busca de livros que abordem o tema SM, li recentemente o livro Gordon, de autoria de Edith Templeton.
Não gostei muito, mas também não é de todo ruim. Mas não vi nada de SM no livro, pelo menos não da maneira que entendo e pratico.
Segue a sinopse:
Louise é uma mulher bonita e culta que acaba de chegar a Londres, após o fim da Segunda Guerra Mundial. Em processo de divórcio, aos 28 anos, ela deixou o exército e mora em um quarto alugado na capital inglesa. Sorvendo um drinque em Shepherds, um de seus pubs favoritos, ela tenta reencontrar velhos amigos quando é abordada por um homem pouco atraente. Magro e ossudo, com voz baixa, mas firme, ele segura o pulso de Louise e a conduz para fora do bar. Minutos depois, sobre um banco de um jardim, “sem consentimento, mas sem resistência”, Louise tem a primeira experiência sexual com o homem de quem sequer sabe o nome. É o início do turbulento relacionamento amoroso que é o centro da narrativa de Gordon, de Edith Templeton.
Lançado originalmente em 1966, sob pseudônimo de Louise Walbrook, o livro foi imediatamente proibido na Inglaterra e Alemanha por ser considerado imoral. Incluindo cenas de sadomasoquismo, sodomia e violência, a mais famosa obra de Edith Templeton só foi lançada com assinatura da autora em 2001 e conserva até hoje o frescor de linguagem e narrativa. Ao ser tomada de surpresa por Gordon, um conceituado psicanalista, a protagonista Louise inicia um romance que mistura jantares e sessões de análise, dor e prazer.
Ambientado em um período no qual a psicanálise ainda não era popular, o livro mostra o restrito círculo dos seguidores de Freud em conflito com as primeiras descobertas de Louise, que começa a se familiarizar com conceitos como Complexo de Édipo e mito da Vagina Dentada. Em contrapartida, a culta protagonista apresenta clássicos literários de Thomas Mann e Goethe ao médico – que ora desdenha das narrativas, ora desenvolve interpretações que lhe parecem originais. Juntos, vivem em um universo paralelo, de dominação e loucura.
Sob o verniz cultural da história, está uma Louise que se submete a qualquer humilhação em nome da segurança que a companhia do médico representa. Narrada em primeira pessoa, a história conta com belas metáforas e uma franqueza atordoante. O livro é repleto ainda de elementos autobiográficos: como Edith Templeton, Louise trabalhou na guerra, morou em Londres e passou a infância em um luxuoso castelo. Mas o final da trama deixa poucas pistas sobre os limites entre ficção e realidade. Desafiando a finitude que acompanha quase todo sentimento intenso, Gordon garante a Louise: “Vou prendê-la para sempre, porque sempre encontrarei novas maneiras de torturá-la”. O que pode significar amor eterno ou prenúncio de tragédia.