Na mais recente publicação da Playboy, a ex-BBB (baita profissão) Jaqueline Khury foi fotografada com alguns acessórios SM, tais como algemas e chicotinhos. Pronto. Iniciou-se a discussão nas listas e fóruns.
Mas, pelo menos o que li até agora, tem sido uma discussão bacana. O assunto tem girado em torno da idéia de que o SM é muito mais do que o mostrado no ensaio. E que deveria (uns acham) existir mais união no meio, para os praticantes e a prática do SM serem melhor aceitos pela sociedade.
Bom, talvez eu mesmo devesse mudar lá o início desse texto. Onde se lê “alguns acessórios SM”, talvez devesse ser lido “alguns brinquedinhos sexuais”. Porque eu acho que é essa a idéia da Playboy: o fetiche, a brincadeira, um pitadinha de pimenta. Oficialmente nunca foi dito que era um ensaio sadomasoquista, né? Os sites de fofoca podem ter dito isso, mas dizem tanta coisa… A própria fotografada disse, no lançamento da revista, que era sado light. Ah, não é sado nem light aquilo? Ok. Mas a questão é que na fantasia da maioria das pessoas, é.
Então as pessoas devem ter que conhecer o BDSM antes de falar que aquilo é sado light? Não necessariamente. Até porque uma imensa maioria não tem o menor interesse em conhecer o BDSM de verdade, e essa imensa maioria e mais uma parte da minoria que sobrou jamais concordaria com o que fazemos. Vêem a coisa como uma brincadeira sexual, e pronto. E, quer saber? Que ótimo! Tomara que sigam brincando e apimentando suas transas e romances.
Li também uma mensagem de alguém (não lembro quem foi, desculpe) que dizia que a Playboy deveria consultar a comunidade SM (no dia em que houver uma organizada, creio que li isso também) para mostrar o SM nas fotos. Não no sentido de autorização do uso do SM, que fique claro. Mas pra mostrar o SM de verdade.
Mas sei lá, parece que todo mundo meio que esqueceu de ver as fotos. Rapaaaaiz… Tô me candidatando ao posto de consultor de SM pra Playboy! hehehehe
Jumping Jack Flash 